terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Dia Internacional da Língua Materna



«A diversidade das línguas do mundo está pelo menos tão ameaçada como a das espécies animais e vegetais.»

O Atlas das Línguas - a origem e a evolução das línguas no mundo




Na imensa “aldeia global” que é hoje o nosso planeta, criamos todos os dias palavras novas enquanto, quase ao mesmo ritmo, há línguas moribundas e outras mesmo a extinguir-se. É todo um património linguístico e cultural que se perde e a capacidade de comunicação humana que se reduz.

Na verdade, não sendo o ser humano o único animal possuidor de linguagem, só este é detentor do poder da palavra. Escrita, falada, pensada … a palavra é, por isso, um valor inestimável ou não fosse com/por palavras que se faz algo de que gosto particularmente: livros.

Falo-vos, então, de um que folheio com frequência: “MIS PRIMERAS 80.000 PALABRAS”.

Resulta esta obra (editada em Espanha) de uma ideia simples de génio: pedir a artistas de diferentes países que escolhessem e ilustrassem a sua palavra preferida de qualquer língua. O resultado é surpreendente em diversidade, humor, sensibilidade e originalidade. E, sem espanto, nele encontramos palavras da língua portuguesa.

Segui o mote e pedi aos meus alunos do 10º ano que fizessem o mesmo, indicando a sua palavra favorita a que deviam juntar uma representação gráfica dos pensamentos e sensações que a mesma lhes suscitava, sem deixarem de justificar a escolha. Eis o resultado.

Neste Dia Internacional da Língua Materna, espero que o apreciem tanto como eu, até porque, segundo autor anónimo, citado precisamente no dicionário de que vos falo:

“Só existem as coisas que nomeamos.

O mundo está cheio de palavras.

Se aspiramos a criar um mundo melhor,

Porque não usar as melhores palavras?”



21/02/2011 A Professora: Dulce Martinho

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