quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Livro com cheiro a canela


VIEIRA, Alice

Livro com cheiro a canela / Alice Vieira ; il. Raquel Pinheiro. - Alfragide : Texto, 2009. - 32 p. : il.; 31cm. - (Livros com cheiro)

ISBN 978-972-47-3830-7

Literatura portuguesa / Infanto-juvenil

CDU 82-93

82-93 VIE LIV (EB23SOF) - 11948

Perfumadas com um delicioso cheiro a canela e maravilhosamente ilustradas, cada uma destas pequenas histórias irá proporcionar momentos inesquecíveis de leitura, aprendizagem e troca de experiências. Descobre para que serve um dicionário e o que acontece aos adjectivos quando lhes damos muito uso!

O Cheiro a Canela servirá de moldura aromática à prosa incomparável de Alice Vieira, que, nestes contos didácticos, vai conduzir as crianças no caminho da leitura, apresentando-lhes vocabulário, jogando com as palavras e brincando com a gramática e a acentuação.

Livro com cheiro a chocolate


VIEIRA, Alice

Livro com cheiro a chocolate / Alice Vieira ; il. Daniela Gonçalves. - Lisboa : Texto, 2009. - 32 p. : il.; 31cm. - (Livros com cheiro).
ISBN 978-972-47-2914-5

Literatura portuguesa / Infanto-juvenil

CDU 82-93

82-93 VIE LIV (EB23SOF) - 11952

Livro recomendado para o 2º ano de escolaridade destinado a leitura orientada na sala de aula - Grau de Dificuldade III.

A escritora Alice Vieira, através de 15 contos infantis, explica algumas regras gramaticais às crianças.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Colecção Astérix


Primeiro volume da colecção:

GOSCINNY, René, 1926-1978
Astérix o gaulês / Texto de René Goscinny ; Il. de Albert Uderzo. - 4.ª. - Porto : Asa, 2009. - 48 p. - (Astérix ; 1). - Tít. orig.: Astérix le gaulois
ISBN 978-972-41-3869-5
Banda desenhada

BD 82-9 UDE AST (EB23SOF) - 12125





segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Poesia Matemática

Divulgado em De Rerum Natura:

Poesia matemática

Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade.

Millôr Fernandes
Texto extraído do livro "Tempo e Contratempo", Rio de Janeiro: Edições O Cruzeiro, 1954. Publicado com o pseudônimo de Vão Gogo.

>> Vídeo inspirado no poema Poesia Matemática: