Formação da espiral de Fibonacci pelos alunos da Escola Básica e Secundária de Oliveira de Frades.
No coração da natureza, nos padrões que adornam as pétalas das flores, as espirais das conchas do mar ou até as ramificações das árvores, encontra-se uma elegante e misteriosa marca matemática: a proporção áurea. Trata-se de um conceito que chamou a atenção de matemáticos, artistas, filósofos e cientistas ao longo da história, chegando a influenciar, de forma notável, a arte e a arquitetura, como no caso da Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, ou da estrutura do Pártenon de Atenas.
A espiral áurea ou espiral de Fibonacci é formada a partir de uma construção com retângulos, conforme indicado pela sequência de Fibonacci.
A sequência define-se como: 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34… onde o terceiro número é a soma do primeiro e do segundo, o quarto é a soma do segundo e do terceiro, o quinto é a soma do terceiro e do quarto, etc.O mais incrível deste padrão não é a sua componente matemática, mas a forma sob a qual aparece constantemente na natureza, deixando a sua marca em diversos sistemas vegetais animais e humanos. O exemplo mais conhecido é o das conchas dos animais marinhos: existem diversas espécies de náutilo, da família Nautiliade, nas quais a proporção entre as voltas do interior da concha corresponde à proporção áurea, seguindo a trajetória definida pela espiral.
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