A 21 de agosto de 1415 - conquista de Ceuta, um pequeno país do ocidente europeu iniciou uma odisseia que inaugurou uma nova era e revolucionou a humanidade. Os descobrimentos portugueses impulsionaram a globalização num processo que só foi igualado com os desenvolvimentos mais recentes da ciência e da tecnologia, desde os transportes à Internet.
Nos primórdios da era moderna, a humanidade compreendeu que habitava um globo e os diversos povos tomaram consciência do mundo. Até então, as populações da Eurásia, África, América e depois Oceânia ignoravam a existência umas das outras. Foram os descobrimentos portugueses, dos séculos XV e XVI, que propiciaram esse contacto. Dotados quer de conhecimentos e de instrumentos de navegação inovadores para a época, quer de embarcações também elas inovadoras, os navegadores portugueses abriram a porta para o conhecimento da existência de outros continentes e para a comunicação entre as várias regiões do mundo. Eles encetaram as “estradas” da mundialização da economia, do conhecimento de novas gentes e culturas, animais e plantas. A expansão portuguesa ampliou os níveis de multiculturalidade das sociedades mas, tal como hoje, o desafio que vivemos é o da interculturalidade com vista à construção de um mundo mais coeso.
No ano em que se comemoram os 600 anos da conquista Ceuta, e portanto o início da epopeia dos descobrimentos portugueses, o grupo de História, em articulação com a Equipa da Biblioteca Escolar, materializou a organização de uma exposição, patente no átrio da escola, que retrata dois marcos do processo da expansão portuguesa: a descoberta do caminho marítimo para a Índia e a descoberta do Brasil.
Convida-se a comunidade escolar a participar no evento, visitando e apreciando a exposição que irá decorrer até ao final do mês de novembro.
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